O teu sexo é orquídea
Rosa e orvalhada
Minha mão é o que se usa para o violino soar lindo
Ou pra te deixar calada
Eu te surpreendo, e ouso um pouco mais atrás
Você se contorce gemendo, e fica pedindo mais
Navego até os teus seios
E não sei por onde começar
Você me indica o caminho
E parece nunca se cansar
E quando pronta pra ser minha, se expõe sedenta e aberta
Eu te preencho com prazer,um pouco alheia, um pouco alerta
Ficamos perdidos no tempo
No calor das horas incertas
Fazemos do beijo molhado
O nosso elo de alma
Ficamos sempre serenos
Depois de perder a calma
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