sábado, 10 de setembro de 2011

ROSA DE DOR

Sozinha vivia ela a ninar sua cria
Sem apoio, sem amor, sem companhia
Com coragem e muita fé passava os dias
Sem entender como se pode ser tão cruel
E deixar um anjinho assim ao léu
Sem sustento e sem amor pro seu futuro
Não saberia o que contar depois que caísse o muro
Inventaria uma estória indolor
Uma morte, uma viagem, o que for
Mas faria feliz o seu anjunho
Com seu pouco poder e todo seu carinho

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