De tudo nela
a boca dela causava fixação
Eu não
olhava nem pro vestido, nada comprido e douradão
Ela bebia a
marguerita e lambia o sal da taça
Ela falava,
ela sorria, gargalhava, séria ficava
Fechada a
boca, o brilho forte, bonito, me fascinava
Em outro
drink uma cereja aquela boca saboreava
Eu não
queria, eu não podia, nada me tiraria dali
Do ângulo certo, pra com sentidos incertos contemplar
a boca de rubi
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